Eu acreditava cegamente em tudo que me cercava e não esperava que um dia as amizades, as tardes, os lugares fossem mudar. Imaginava o futuro de forma sólida, desprezando a ação do tempo e esperando que a Luiza do futuro não largasse nada no caminho. Sendo assim, foram necessários muitos textos (inclusive os aqui postados) para entender e aceitar a mutabilidade das coisas e das pessoas. A cada vez que me sentei na frente do computador enfrentei paradoxos, dúvidas e, surpreendentemente, passei a ver os problemas de forma mais clara a cada ponto final.
Entre postagens e comentários, conheci amigas que hoje levo pra vida, tal como levo os sonhos de uma Luiza tão novinha que estabeleceu grandes objetivos e os alcançou, sendo nas parcerias com lojas ou fazendo parte da cobertura jornalística de eventos
Aos 12 os 16 eram distantes e sempre imaginei que tal idade significasse o fim de um ciclo e o início de outro. Não poderia estar mais certa. Hoje olho pra tudo que essa fase tão poética e tão intensa me ensinou e agradeço. Por aprender a aceitar a mudança, mesmo quando dolorida, por apreciar a própria companhia e por todas as companhias que conheci no caminho.